"Te vejo
perdendo-se todos os dias entre essas coisas vivas onde não estou.
Tenho medo
de, dia após dia, cada vez mais não estar no que você vê.
E tanto tempo terá
passado, depois, que tudo se tornará cotidiano e a minha ausência não terá
nenhuma importância.
Serei apenas memória, alívio".
Caio Fernando Abreu
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